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Um homem nu sendo tocado por outras pessoas, incluindo uma criança, dentro de um museu e sob a prerrogativa de arte… (não vou colocar nenhuma foto disso aqui) Um cena grotesca como essa não surge do nada. Na verdade, muito já aconteceu para chegarmos até aqui. Há um grande arcabouço teórico e ideológico por trás de tamanha atrocidade.

Tudo começa no reconhecimento famoso de Nietzsche (imagem acima) que “Deus está morto. Deus continua morto. E nós o matamos”. A morte de Deus não é simplesmente a morte de uma figura divina, mas de todo o padrão absoluto de verdade e de moral. Derrida é um grande exemplo disso. Pegando carona na morte de Deus, ele tratou de matar o significado autoral dos textos. Sua teoria hermenêutica desconstrucionista tratou livros e escritos como conjuntos de signos que são interpretados livremente pelos leitores. O significado não está em alguém que intencionalmente escreveu aquilo, mas no sentido que eu, como leitor, quiser dar aos signos.

Uma soma de Nietzsche e Derrida nos mostra a morte do autor da criação e da intenção desse autor para sua obra. Isso abre portas, por exemplo, para a famosa frase de Simone de Beauvoir: “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A realidade (signo) do “ser mulher” deixa de ter um significado fixo e passa a ser uma construção social livre de um padrão absoluto. Aqui temos a origem da nefasta ideologia de gênero. Perguntas que nunca passaram pelas nossas cabeças e nem deveriam passar surgiram: Nascemos homens e mulheres ou isso é uma construção social?

Hermenêutica (como interpretemos) e cosmovisão (como enxergamos o mundo) tem tudo a ver. A interpretação extrapola textos e nos diz como lemos o mundo e assim construímos uma cosmovisão. Se Deus, o autor da criação está morto, o padrão hermenêutico absoluto está perdido. E com ele o padrão moral e ético. O que é arte? Quais são os seus limites? O que é pedofilia? O que é imoral ou moral? Sem Deus, essas respostas estão nas mãos de qualquer um, principalmente daqueles que dominam o mainstream. Uma das resposta sobre a expressão artística em questão foi que as obras e interações da mostra visam a mostrar a “pluralidade de influências que ajudam a criar a identidade da arte no Brasil” (O Globo). Quando Deus é excluído, ficamos a mercê dessa “pluralidade de influências”, incluindo a imoralidade e pedofilia.

Eu não sei se você é protestante, adventista, católico ou de qualquer outra vertente cristã, mas precisamos bater o pé e dizer basta. O ocidente foi erguido sobre valores eternos e absolutos de uma cosmovisão judaico-cristã. Para nós, Deus não está morto e por isso ainda existe e sempre existirá um padrão hermenêutico e moral para tudo, inclusive para a arte. E sim meus amigos, Deus impõe limites a sua criação como um autor impõe limites de significado a um livro. O pecado é real e identificável. Chame de censura se você quiser. eu chamo de moral. Um homem nu sendo tocado não é arte, doa a quem doer. Como li meu irmão escrever, “se tudo é arte nada é arte”. Precisamos erguer a voz em defesa dos nossos valores morais!

Aliás, me chame do que você quiser, religioso, fundamentalista, alienado, fanático, fascista, moralista ou de qualquer xingamento desses inventados pela esquerda. Prefiro receber todos esses adjetivos do que ver nossos filhos sendo atraídos pela arte da pedofilia e imoralidade. Se você quer defender nossas crianças dessas vergonhosas e imorais iniciativas só há uma solução definitiva, voltarmos para o centro absoluto de toda verdade e moral: DEUS. Foi Ele que deu significado a tudo que existe! E esse significado único continuará como verdade enquanto Deus existir, ou seja, para sempre.

Deus só morreu na cabeça de alguns, mas continua vivo e voltará em breve para que toda a verdade absoluta brilhe sobre cada um de nós, dobrando todo joelho e fazendo toda língua confessar que ele é o Senhor. Que Deus proteja nossas crianças, no ventre e fora dele! Que haja juízo e redenção sobre os imorais travestidos de artistas!

Pedro Pamplona é casado com Laryssa e formado em administração pela Faculdade 7 de Setembro (Fortaleza/CE), pós-graduado em Estudos Teológicos pelo Centro Presbiteriano Andrew Jumper (São Paulo/SP) e estudante do Sacrae Theologiae Magister (Th.M) em Teologia Sistemática do Instituto Aubrey Clark (Fortaleza/CE). Serve integralmente como líder de jovens na Igreja Batista Filadélfia, em Fortaleza.