Aproveitando uma cadeira de seu curso de Publicidade, Richardson propôs novas capas para as obras. “Eu escolhi as Institutas e no projeto, que era de Design, eu precisava tentar resolver um problema. Tentar fazer algo criativo que pudesse trazer alguma inovação para algum tipo de problema que pudesse existir”, disse ele em entrevista exclusiva para o Dois Dedos de Teologia.
“Eu imaginei e vi as Institutas como um potencial intelectual, cognitivo e espiritual muito grande por ser o que ela representa, por ser o que ela é. Isso já é algo muito importante, de muita influência. Mas é interessante como algo tão grande como as Institutas podem ser pouco representadas, visualmente, em termos de comunicação e como isso é recorrente na cultura cristã”, ressaltou.
Melhor uso da comunicação
Richardson acredita que é possível usar a comunicação e o design para otimizar produtos relacionados ao meio religioso. “Você não vê muito a utilização correta da comunicação, de um bom design, de um bom apelo visual, bem estruturado, moderno no bom termo da palavra. Geralmente são artes feitas de forma desleixada, são feias e desagradáveis. O que importa é apenas o conteúdo de dentro, a diagramação é mal feita”, opinou.
“Então, eu vi esse tipo de problema e pensei: ‘Poxa, as Institutas poderiam ter um tipo de design melhor nas capas. Ter uma comunicação melhor. E por esse motivo não fiz apenas a capa, mas também a tipografia das frases, um painel visual de frases bem desenhadas. Ali é apenas uma forma de tentar mostrar como a comunicação pode ser uma aliada do âmbito espiritual”, finalizou.